[Zodiac] Canção dos Signos

1º Capítulo: A Oração dos Peixes - A História de Volug Hasan

Bangladesh, é um país asiático, que há muito tempo a região foi caracterizada por ter um grande nível de pobreza. Zona vítima de catástrofes capazes de ceifar mais que a própria morte. Os habitantes provam o medo a todo o custo, se não é pelos tsunamis, é pelos terramotos, se não é pela fome, é pelas doenças. Apesar disso, houve um dia que ficou marcado para o resto da vida de um pequeno rapaz, chamado de Volug Hasan.

Volug era um rapaz de cabelos castanhos claros e de olhos cor de sangue, fraco e mal nutrido, a sua vida já esteve a ponto de acabar em diversas ocasiões, mas sempre sobreviveu. Tinha uma mãe e um pai, que todos os dias lutavam para vencer todos os obstáculos que apareciam à frente, além deles, tinha uma irmã chamada Suzette, muito risonha e vivia a vida com o que tinha, sem pedir nada mais além de carinho e atenção por parte da família.

Um dia, Volug, acordou sobressaltado quando ouviu gritos e choros por parte dos habitantes. Quando acordou estava nos braços secos e fracos do pai, enquanto que a irmã se encontrava no colo da mãe. Sairam da tenda de onde viviam e quando olharam para o horizonte viram água a engolir completamente tudo que encontrava a frente. Correram para tentar fugir aquela desgraça que os atormentava, mas mal viram um barco, repleto de pessoas que se tentava salvar, tentaram arranjar espaço para eles. Foi completamente impossível, ele estava cheio não só de tristeza, como também de desespero, angústia e medo. Os pais de Volug suplicaram para darem espaço aos filhos, com muito esforço e lágrimas, conseguiram que o pequeno Volug e a pequena Suzette entrassem no barco. Nunca mais as crianças viram os pais, não sabem se conseguiram arranjar outra maneira de se salvarem, mas o mais certo seria que teriam morrido naquele dilúvio.
Meses se passaram e os irmãos vagueavam nas ruas sem rumo, só podiam contar um com o outro. Volug ia à frente da irmã para ver se encontrava algo de comer, ouviu um barulho e mal olhou para trás viu a irmã estendida no chão. Passou a mão na testa dela e reparou que estava arder em febre, fez de tudo para baixar a temperatura, mas em poucos dias a irmã faleceu. O rapaz já sozinho e farto de chorar conseguiu arranjar um grupo de rapazes que tentavam sobreviver tal como ele. Todos os dias ele rezava a Deus para uma vida melhor, com esperanças que ele ouvisse a sua oração e acabasse com aquele sofrimento todo. Era vítima de palavras ofensivas e de brincadeiras de mau gosto por ter tanta fé em algo que ele nunca viu. Diziam coisas como "Se Deus existisse, não estavamos a passar por isto.", mas Volug sempre respondia "Se isto acontece é porque tem de acontecer, Deus sabe o que tem de fazer". Conseguiu alimentar-se por alguns dias, mas a cada dia que passava a comida era mais escassa. Numa certa manhã, Volug foi obrigado acordar devido à extrema violência com que os seus amigos lhe batiam. Acusaram-no de ter roubado o resto da comida, ele negou todas as acusações, mas não acreditaram nele. Prenderam-no numa árvore durante vários dias, ao qual a cada dia que passava ele pedia a Deus para lhe trazer felicidade e sorte. Numa noite fria e escura, sentiu as cordas a romperem.
- Quem és tu? Tu és um mensageiro de Deus que me veio salvar?
Não obteve qualquer resposta, mas mal se sentiu solto ajeitou o corpo ao qual estava dorido de estar muito tempo parado e encostado naquela velha e dura àrvore. Viu um homem adulto, quase idoso, aproximar-se dele e a estender-lhe a mão com comida. Grato, agradeceu e comeu aquela refeição que lhe fez com que as lágrimas lhe viessem aos olhos.
- Como te chamas? - Foram as primeiras palavras do tal homem
- Volug Hasan, senhor.
O homem carinhosamente passou as mãos rígidas e frias por entre os cabelos do pequeno, que o fez soltar um sorriso inocente e repleto de alegria.
- Gostarias de vir comigo? - Perguntou o homem
Volug olhou em volta e depois fixou a sua atenção apenas no senhor.
- Para onde? - Perguntou
- Para um lugar bem longe daqui, Japão. Terás comida, roupa, não te faltará nada, em troca só peço... - Foi interrompido
O pequeno tinha tapado os lábios do homem com o pequeno e fino dedo indicador. Esboçou mais um sorriso.
- Pode pedir tudo de mim. Ajudou-me sem ter necessidade disso e além disso irá me oferecer coisas que eu sempre quis. Isto é obra de Deus, tudo que ele quiser, eu farei.

Volug foi levado para o Japão e entrou numa organização secreta chamada Zodiac. Foi nomeado com o signo de Peixes, por ser o seu. Já havia dois membros no grupo, Jasper o Carneiro e Zen o Capricórnio.
Foi treinado para ficar forte, inteligente, astuto e capaz de resolver os inúmeros casos que lhe aparecessem à frente. No grupo, Volug era o que subia a auto-estima dos membros e lhes dava energia para seguir a sua missão até ao fim. Conseguiu chegar ao coração de Jasper, ao qual foram os melhor amigos até à data da sua morte.
Nos últimos momentos de vida, apaixonou-se por uma rapariga maravilhada de longos e suaves cabelos rosa, apelada de Ichigo Kurosaki, ao qual correspondia aos seus sentimentos. Numa luta contra a família Draculus, tentou salvar uma pequena cria de veado e uma rapariga, Katherine Cipriano. O seu ato levou à sua morte, injusta mas sem arrependimentos.

Últimas palavras: "As coisas mais insignificantes, são as mais maravilhosas."
Signo: Peixes.
Motivo da morte: Assasinado por Drake Draculus.
Amor: Ichigo Kurosaki

E assim, a canção dos signos perde mais uma das suas doze vozes.

R.I.P Pisces:

Itália, localizada no centro-sul da Europa, é a quinta nação mais populosa de lá, encontrando-se entre os melhores países de todo o mundo. Claro, não é excepção à pobreza, infelizmente. As pessoas dizem que é uma sorte viver neste país, na realidade é, mas e se as pessoas não tiverem dinheiro para usufruir das pizzas, das lasanhas, ou até mesmo de simples comida? Na verdade, Itália é um país maravilhoso, mas nem todas as pessoas que vivem nela são assim. Dante Zanardi, por exemplo, conheceu e viveu com pessoas, que lamentavelmente deveriam ter vergonha.

Dante, uma pequena criança de cabelos e olhos castanhos, orfão de mãe, pois esta tinha morrido atropelada nas ruas da província de Nápoles. Seu pai, Zacharias, era um mágico que atuava nas ruas em troca de dinheiro, porém ele não era bom no que fazia e não recebia suficiente para alimentar-se a si e ao filho. Dante sempre encorajava o pai para ele fazer o seu melhor, ele admirava-o mesmo não sendo bom nessa ocupação. Em todos os espectáculos, lá estava ele com um sorriso a ajudar Zacharias e quando as coisas saiam muito fora do controle, ele sempre improvisava deixando os espectadores admirados, adoravam os truques de Dante, mas o pai não, odiava quando a atenção era apenas voltada para o filho, odiava quando este fazia melhor que ele.

Um dia, quando o dinheiro no bolso dos Zanardi quase não existia, Zacharias abandonou o filho e fugiu para um sitío onde o filho não o encontrasse. Dante, tentou achar o pai, mas nunca conseguiu, começando a realizar espectáculos de magia nas ruas de Nápoles, Roma, Milão, Taranto, Alexandria e até em Florença onde ele se sentiu feliz consigo mesmo. Viu uma rapariga de cabelos brancos, com olhos cor de sangue a andar na rua sozinha, a sua expressão era de tristeza e de solidão, tal como a dele quando o pai o abandonou. Decidiu aproximar-se dela e sorriu, a rapariga intrigada olhou para ele.
- Desculpe, precisa de algo? - Perguntou a rapariga.
Dante voltou a sorriu, meteu a mão dentro da sua própria manga do casaco e retirou um pano, que ao abana-lo saiu uma rosa.
- Para ti, menina. - Dante colocou-lhe a flor no cabelo. - Como se chama?
A rapariga soltou um sorriso, pequeno, mas isso chegou para ele se sentir feliz e bem consigo mesmo.
- Katherine Cipriano, e você é...
Dante, brincalhão, fez-lhe uma vénia com toda a cortesia.
- Dante Zanardi, o Mágico! - Riu-se
Tiveram uma conversa, curta, mas foi bom aquele encontro, ambos sentiram-se felizes e com alguém que compreendia o que sentiam por dentro.
Zacharias, ouviu rumores dos feitos do filho e foi até Florença, lá viu o filho a ter tudo o que ele nunca teve, fama, dinheiro, palmas, sorrisos. Revoltado, o pai pediu desculpas e uma segunda chance ao filho, este aceitou o pedido dele e voltaram a estar juntos, Dante estava feliz. À primeira oportunidade que Zacharias teve, pegou em todo o dinheiro do filho e saiu do país, nunca mais aparecendo a ninguém. Estava novamente só e desta vez pior que antes, os truques já não impressionavam ninguém, não tinha dinheiro para comer nem um coração quente. A sua única chance de sobreviver era roubar, aprendeu a destrancar portas e toda a arte do roubo, sendo até capaz de vir a ser um dos melhores ladrões do país.
Certo dia, tentou algo maior, uma grande mansão, de uma rica família de Itália. Conseguiu entrar sem ser descoberto e chegou até um quarto onde estava uma rapariga. Ela assustou-se e Dante prometeu não lhe fazer mal se lhe entregasse algo de valioso. Ela deu-lhe um colar e uma caixa de jóias, ele retirou-se rapidamente. Em todas as noites, ele pensava nela, tinha se apaixonado sem saber. Voltou todos os dias ali e ela sempre lhe deu algo, até um dia onde ela o questionou.
- Não achas que já estás a pedir muito? - Perguntou a rapariga
Dante apenas se sentou à beira da janela.
- Já não venho aqui pela tua riqueza há muito tempo, tu é que sempre que me vias me oferecias coisas. - Riu-se o rapaz
- Então porque vieste?
- Para te ver. - Olhou-lhe nos olhos um pouco envergonhado
A rapariga disse que nunca iria ter nada com um ladrão e um jovem de rua, talvez se fosse de uma família como a dela, as coisas fossem diferentes.
Dante destroçado nunca mais voltou ali e prometeu nunca mais se apaixonar. Vendeu o colar que tinha guardado, para se lembrar dela, não queria mais saber das outras pessoas.
Nessa mesma noite, tentou assaltar um senhor de idade, mas levou com a bengala na boca e caiu para trás.
- Roubar é feio, rapaz. - Disse o homem
Dante levantou-se.
- Pois, é feio mas é preciso para sobreviver. - Riu-se e tentou novamente.
Não adiantou, segundos depois estava novamente no chão.
- Tens uma boa dedução e és teimoso... Que tal se eu te fizesse alguém na vida?
Dante parou e olhou para aquele estranho e intrigante senhor.
- Como? Não vou cair nessa, desculpe. - Preparou-se para tentar novamente
- Serás alguém na vida, não dependerás de ninguém e terás o que quiseres. Quem saiba, talvez voltes a confiar nas pessoas, pois os teus olhos estão repletos de solidão.

Passado alguns dias, Dante estava no Japão e entrou numa organização secreta chamada Zodiac. Foi nomeado com o signo de Touro, por ser o seu. Já havia alguns membros no grupo, Jasper o Carneiro, Zen o Capricórnio, Volug o Peixes, Rafiel a Balança, Helius o Virgem, Izumi o Aquário, Saber o Leão e Lyon o Sagitário. Foi treinado para ficar forte, inteligente, astuto e capaz de resolver os inúmeros casos que lhe aparecessem à frente. No grupo, Dante era a provocação, fazia com que os inimigos caissem nas armadilhas planeadas, além de conseguir facilmente entrar em qualquer lugar, graças à sua habilidade de ladrão. Mais tarde, quando Zen foi preso e Jacob o substituiu, fez uma grande amizade com o último, tornando-se quase como irmãos.
Nos últimos momentos de vida, Dante tentou salvar Syo, que tinha sido raptado pelos súbditos de Brandon. Nessa mesma missão, tentou abrir uma porta difícil de ser acedida e suicidou-se para completar o seu objetivo, pensando no amor que Ethan e Syo sentiam um pelo outro, não queria ver mais um amor ser destruído tão injustamente como foi o seu. O seu ato levou à sua morte, dolorosa, mas com um agradecimento por parte de dois dos seus grandes amigos.

Últimas palavras: "O amor não escolhe idades, géneros ou riqueza, se for verdadeiro, é porque é amor."
Signo: Touro
Motivo da morte: Morto numa explosão.
Amor: Aisha Del Occeano

E assim, a canção dos signos perde mais uma das suas doze vozes.

R.I.P Taurus:

3º Capítulo: Uma Balança Capaz de Medir a Justiça - A História de Rafiel Williams

Austrália, é um país do hemisfério sul, localizado na Oceania. Conhecida por ter umas praias excelentes e pela temperatura agradável. Muitos dos habitantes deste país adoram ir surfar para o mar, onde melhores ondas raramente se encontram noutro sítio. Pois foi isso que um jovem rapaz, Rafiel Williams, fez, apesar de não ter corrido exactamente, nem perto, do que ele imaginava que iria acontecer.

Rafiel era um rapaz de cabelos grisalhos e de olhos cor verdes como esmeraldas, com um corpo bastante atlético, o que lhe dava basta popularidade. Ele era dos melhores surfistas nacionais e queria ser reconhecido inclusive mundialmente. Passava todos os dias na praia a praticar para a grande competição de surf que iria haver dentro de umas semanas. Não fazia outra coisa a não ser treinar e treinar para conseguir ser o melhor de lá, a sua dedicação pelo desporto era bem visível.

A competição tinha chegado, havia muita gente tanto a participar, como a observar, a praia onde o evento iria ocorrer estava completamente cheia, ninguém queria perder aquilo. Rafiel preparou-se e olhou para o céu, esperando ter o primeiro lugar depois da prova acabar. Finalmente deram início à competição e todos entraram no mar com o intuito de demonstrar que eram os melhores dali. Ocorreu tudo normalmente, pessoas iam caindo da prancha ficando eliminadas e tristes voltaram à areia. Rafiel como era de esperar ainda permanecia de pé, era um dos favoritos. Ninguém queria que ele perdesse, muito menos que alguém fizesse uma demonstração indigna dele. Uma enorme e forte onda quase o mandou abaixo, mas por sorte manteve-se de pé ouvindo os aplausos atrás dele. Uma das concorrentes não teve tanta sorte e caiu no mar, o pior foi que ficou rodeada por tubarões. Rapidamente Rafiel esqueceu-se do evento e a ajudou, não seria justo ela morrer assim. Pegou nos braços dela, que se agitavam na superfície da água, puxando para cima, porém um dos tubarões saltou e tirou uma das pernas a ele, logo veio ajuda e saíram sem mais danos.
Passado um ano, o jovem foi sujeito a uma operação, onde lhe foi colocada uma prótese na perna, porém não podia mais surfar. Isso causou-lhe o maior transtorno da vida dele, além de não poder fazer o que mais amava, também era criticado pelas pessoas que o admiravam antigamente, agora ele era vítima de pena e piadas. O que mais o magoava era ter de ouvir "Olhem o perna de pau.", isso era equivalente a uma facada no seu coração, doía-lhe tanto que não continha e começava a chorar mal ouvia tais palavras, fazendo com que fosse ainda mais criticado e alvo de bullying. Viveu com esse peso toda a sua vida, apesar de já se ter habituado a ter uma perna de ferro, verdade que lhe dava certas vantagens, mas não era aquilo que ele queria. Mesmo que pudesse voltar atrás, faria o que tinha feito para a rapariga não morrer. Rafiel era um rapaz justo e não era a favor das injustiças que ocorriam, mesmo que tenham sido provocadas pelo destino ou pela própria natureza. Mais tarde, quando começou a trabalhar num oceanário, como alimentador de peixes, encontrou alguém que lhe era familiar a trabalhar no mesmo sítio que ele, era a tal rapariga. Chamava-se Sharpey, tinha longos cabelos rosa e olhos azuis-esverdeados. Ela agradeceu-lhe do fundo do seu coração por a ter salvo, ele sorriu e disse que fez o que tinha de ser feito, nada mais. Ficaram grandes amigos até que o rapaz começou a ir além da amizade, tinha desenvolvido um amor forte por ela, porém depois veio a descobrir que ela tinha namorado e ficou totalmente desolado, esperou que a relação não desse certo para avançar, mas isso não aconteceu. Sharpey e o namorado eram perfeitos um para o outro, então Rafiel foi obrigado a desistir dela. Certo dia, quando aparentemente estava sozinho e alimentava os peixes-lua, começou a desabafar com eles.
- A minha vida é tão injusta... Mereço assim tanto sofrer? - Perguntou enquanto olhava para baixo
Um turista já de uma certa idade, observava os peixes quando reparou na angústia do rapaz, quieto aproximou-se e escutou o seu desabafo.
- Não percebo, juro que não. Sempre fui boa pessoa, tinha sonhos e foi tudo... arrancado tão rapidamente de mim! - Apertou o punho com força enquanto chorava e ferrava o lábio inferior.
- A vida não se percebe, jovem, vive-se. - Falou finalmente o senhor.
Rafiel voltou-se para ele envergonhado, não sabia que estava a ser escutado.
- Sim, senhor, mas não é injusto?
- A vida é injusta rapaz! Achas que aqueles bebés que mal nascem e morrem, têm culpa do que aconteceu, óbvio que não, eles mal respiraram, porém também era seres vivos tal como tu.
- Compreendo, senhor, mas mesmo assim, não entendo...
Rafiel olhou para baixo.
- Queres entender?
O jovem olhou para o mais velho intrigado e respondeu-lhe.
- O senhor vai-me ajudar a entender?
Ouviu-se um riso da parte do turista, que fez Rafiel erguer uma sobrancelha.
- Eu? Claro que não! Vais descobrir tu mesmo sozinho... Ou melhor, sozinho não, a vida que te vou dar irá ajudar-te.

Assim foi, Rafiel foi levado para o Japão e entrou numa organização secreta chamada Zodiac. Foi nomeado com o signo de Balança, por ser o seu. Já havia cinco membros no grupo, Jasper o Carneiro, Zen o Capricórnio, Volug o Peixes, Izumi o Aquário e Saber o Leão.
Foi treinado para ficar forte, inteligente, astuto e capaz de resolver os inúmeros casos que lhe aparecessem à frente. No grupo, Rafiel era a razão e o equilíbrio do grupo, decidia os castigos dos membros e aprovava ou recusava as ideias de todos do grupo. Conseguiu chegar ao coração de Izumi, desenvolvendo grande amor por ele e mantendo uma relação secreta com este.
Nos últimos momentos de vida, viu-se triste e cheio de péssimas recordações quando o namorado perdeu dois dedos e foi obrigado a meter dois artificiais. Na tentativa de capturar Brandon, Ryo disparou contra Eric ao qual se desviou, indo a bala em direcção ao Izumi, ao qual Rafiel se meteu à frente para o salvar. O seu ato levou à sua morte, impiedosa, mas teve a morte que ele considerava mais honrosa, morrer para proteger quem ama.

Últimas palavras: "Uma pessoa que não protege o seu amor, muito menos consegue proteger os seus sentimentos."
Signo: Balança.
Motivo da morte: Baleado por Ryo Phantomhive.
Amor: Izumi Terashigawa

E assim, a canção dos signos perde mais uma das suas doze vozes.

R.I.P Libra:

4º Capítulo: Um Aquário de Sentimentos Ocultos - A História de Izumi Terashigawa

França, é um país localizado na Europa Ocidental. Paris, a capital, é conhecida como a famosa "cidade do amor". Também os seus queijos e gastronomia fazem com que toda a gente queira visitar este país, onde dizem ser um dos melhores da Europa. Um rapaz chamado Izumi, também adorava o seu país, mas foi obrigado a se retirar dele, para não se sentir um peixe dentro de um aquário.

Izumi era um rapaz de cabelos cor de rosa e de olhos azul-esverdeados. Sempre foi uma pessoa de muitos amigos, pois ele era amigável e dava-se bem com toda gente, em qualquer sítio fazia sempre uma amizade nova. Porém nunca esteve numa relação com ninguém, muitos diziam que ele era incapaz de se apaixonar, porém essa ideia era errada, simplesmente Izumi só se apaixonava por aquela pessoa que seria sua até ao final da sua vida, era assim que ele explicava tal facto. Num dia ele saiu com o seu grupo de amigos e tudo mudou na sua vida, afinal escolher os amigos faz falta.

Izumi e o seu grupo foram passear pelas ruas de Paris, até que um carro foi contra eles e matou um dos seus amigos. A mulher, que guiava o carro, soltou um grito e rapidamente saiu dali, deixando o corpo para trás. Chamaram uma ambulância, mas já era tarde demais, o amigo deles já estava morto e talvez a culpa fosse deles. Reuniram-se depois do funeral em casa do Izumi, estavam a planear matar a mulher que atropelou o camarada deles, mas alguém não estava de acordo com aquela ideia. Izumi não aceitou aquilo, claro que foi quase obrigado a mudar de ideias, contudo não valeu a pena, ele não mudou a sua noção do certo e do errado, por isso os outros dois fizeram o que tinham planeado, mas sem o rapaz saber. Um dia, encontraram a mulher procurada por eles num café, observaram, mas não antes de fingir que estavam-se a sentir mal e que iam para casa para Izumi não saber o que estavam a tramar. Quando se livraram dele, então sim, esperaram a mulher sair do local para a seguir até casa. Quando souberam onde ela vivia combinaram outra saída, mas desta vez seria na rua da assassina.
Esperaram à porta dela despercebidos para o amigo, que estava contra a ideia, não saber o que ocorria. Mal ela saiu de casa, um dos rapazes pegou numa pistola e disparou contra a mulher, que soltou um grito de dor e caiu morta no chão. O ruído de certeza que fez com que as pessoas acordassem e fossem à janela, por isso puseram a arma nas mãos de Izumi, que estava perplexo com o que se tinha passado, e fugiram para longe dali. A polícia tinha chegado, mas obviamente o rapaz de cabelos rosa já não estava lá, porém havia pessoas que sabiam, ou melhor, pensavam, que tinha sido ele, então denunciaram-no. Foram até à casa dele e tocaram à campainha, ele abriu a porta, disseram que tinha sido suspeito de um assassinato, por isso teria de ir à esquadra. Ele não hesitou, muito pelo contrário, queria acabar com aquela farsa o mais rapidamente possível. A vida estava contra ele, foi preso por as provas estarem todas contra ele, revoltou-se e exigiu justiça, não foi ouvido e antes de cair num desespero profundo a última coisa que ouviu foi as portas da sua cela a serem fechadas mesmo à frente da sua cara, como um peixe novo que tinha sido comprado e colocado num aquário, sem liberdade. Um homem tinha ido visitar alguém à prisão, ele tinha o hábito de olhar para a cara de todos os prisioneiros mal passava por eles. Quando olhou para a face do Izumi, soube logo que ele tinha sido vítima de injustiça e de traição. Foi ter com o polícia mais perto dele e perguntou o que tinha acontecido com ele. O homem ouviu atentamente todos os pormenores e a sua ideia foi ainda mais reforçada. Então, foi até à cela do Izumi e abriu a porta, fazendo um gesto para ele sair. O rapaz assim o fez, não entendia como ele tinha feito aquilo, parecia ser apenas um cidadão normal, ou seja, não tinha autoridade para libertar os prisioneiros.
- Estás livre. - Falou o homem, mas mais pareceu uma ordem.
- Então finalmente souberam que não tenho nada a ver com o que ocorreu? - Falou sarcástico
O homem riu-se e olhou nos olhos dele.
- Sim e não. Eles continuavam achar que foste tu, mas eu mal olhei para os teus olhos vi logo o que te tinha ocorrido.
- Nos meus olhos? - Izumi ficou confuso.
- Sim, os olhos são o espelho da alma e algumas pessoas conseguem ver através deles.
- Então tu és um desses. - Sorriu Izumi, feliz por ter sido solto.
- Bem, não me quero gabar, mas sim. Anda comigo, Izumi. - Pediu o homem.
O jovem não soube o que responder, mas bem, tinha sido libertado graças a ele, merecia uma oportunidade, mas antes queria saber o que lhe esperava.
- Para onde? - Perguntou
- Para um sítio onde terás pessoas que nunca te trairão e outras que precisam de ti.


Assim foi, Izumi foi levado para o Japão e entrou numa organização secreta chamada Zodiac. Foi nomeado com o signo de Aquário, por ser o seu. Já havia quatro membros no grupo, Jasper o Carneiro, Zen o Capricórnio, Volug o Peixes e Saber o Leão.
Foi treinado para ficar forte, inteligente, astuto e capaz de resolver os inúmeros casos que lhe aparecessem à frente. No grupo, Izumi era quem equipava os agentes secretos com utensílios e armas para as missões, também aquele que possuía melhor pontaria e precisão. Conseguiu chegar ao coração de Rafiel, desenvolvendo grande amor por ele e mantendo uma relação secreta com este.
Nos últimos momentos de vida, viu o seu namorado morrer para o proteger, ao qual fez com que um buraco se abrisse no seu coração. Na tentativa de o vingar, disparou contra o Eric, mas não resultou de nada e acabou decapitado frente ao amor da sua vida. O seu ato levou à sua morte, rápida, mas sempre teve no coração aquele que amou durante toda a sua vida.

Últimas palavras: "Um coração que ama até ao fim, é um coração verdadeiro."
Signo: Aquário.
Motivo da morte: Decapitado por Eric Draculus.
Amor: Rafiel Williams

E assim, a canção dos signos perde mais uma das suas doze vozes.

R.I.P Aquarius: